quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Maledicência; não fales mal de ninguém!!!

Maledicência - Não fales mal de ninguém.

"Não é aquilo que entra pela boca que torna o homem impuro, mas o que sai da boca é que torna o homem impuro."
Mestre Jesus, o Cristo
(Mateus 15,11)

Toda pessoa não suficientemente realizada em si mesma tem a instintiva tendência de falar mal dos outros.

Qual a razão última dessa mania de maledicência?
É um complexo de inferioridade unido a um desejo de superioridade.

Diminuir o valor dos outros dá-nos a grata ilusão de aumentar o nosso valor próprio.
A imensa maioria dos homens não está em condições de medir o seu valor por si mesma. Necessita medir o seu próprio valor pelo desvalor dos outros.

Esses homens julgam necessário apagar as luzes alheias a fim de fazerem brilhar mais intensamente a sua própria luz.

São como vaga-lumes que não podem luzir senão por entre as trevas da noite, porque a luz das suas lanternas fosfóreas é muito fraca.

Quem tem bastante luz própria não necessita apagar ou diminuir as luzes dos outros para poder brilhar.

Quem tem valor real em si mesmo não necessita medir o seu valor pelo desvalor dos outros.

Quem tem vigorosa saúde espiritual não necessita chamar de doentes os outros para gozar a consciência da saúde própria.

As nossas reuniões sociais, os nossos bate-papos são, em geral, academias de maledicência.

Falar mal das misérias alheias é um prazer tão sutil e sedutor, algo parecido com whisky, gin ou cocaína, que uma pessoa de saúde moral precária facilmente sucumbe a essa epidemia.

A palavra é instrumento valioso para o intercâmbio entre os homens. Ela, porém, nem sempre tem sido utilizada devidamente.

Poucos são os homens que se valem desse precioso recurso para construir esperanças, balsamizar dores e traçar rotas seguras.

Fala-se muito por falar, para "matar tempo". A palavra, não poucas vezes, converte-se em estilete da impiedade, em lâmina da maledicência e em bisturi da revolta. 

A maledicência, ou Lashon Hará em hebraico é um dos piores pecados que um pessoa pode cometer, com ele se matam 3 pessoas.
1 - De quem se fala
2 - Quem fala
3 - Quem escuta

Mas também é chamado de maledicência, ou Lashon Hará, quem se expressa por meio initeligiveis, parabólas incompreensiveis e por meio do ANONIMATO, nestes casos, mesmo que seja para falar bem, por haver essa possibilidade de dubia interpretação ou o desconhecimento do autor é visto como Lashon Hará.

Semelhantes a gotas de luz, as boas palavras dirigem conflitos e resolvem dificuldades.

Falando, espíritos missionários reformularam os alicerces do pensamento humano.
Falando, não há muito, Hitler hipnotizou multidões, enceguecidas, que se atiraram sobre outras nações, transformando-as em ruínas.

Guerras e planos de paz sofrem a poderosa influência da palavra.

Há quem pronuncie palavras doces, com lábios encharcados pelo fel.

Há aqueles que falam meigamente, cheios de ira e ódio. São enfermos em demorado processo de reajuste.

Portanto, cabe às pessoas lúcidas e de bom senso, não dar ensejo para que o veneno da maledicência se alastre, infelicitando e destruindo vidas.
Pense nisso!

Desculpemos a fragilidade alheia, lembrando-nos das nossas próprias fraquezas.

Evitemos a censura.

A maledicência começa na palavra do reproche inoportuno.

Se desejamos educar, reparar erros, não os abordemos estando o responsável ausente.

Toda a palavra torpe, como qualquer censura contumaz, faz-se hábito negativo que culmina por envilecer o caráter de quem com isso se compraz.

Enriqueçamos o coração de amor e banhemos a mente com as luzes da misericórdia divina.

Porque, de acordo com o Evangelho de Lucas, "a boca fala do que está cheio o coração". 

Mário Cesar
Huberto Rhoden
God Anubis

segunda-feira, 1 de novembro de 2010


I
"Deus, em sua infinita sabedoria
nos deixa aprender tropeçando,
nos dosa sempre a alegria
e sob essa dosimetria
seguimos nos alegrando..."
II
"Mas, para provar que existe
para que disso não esqueçamos
nos faz às vezes de triste
para vencer quem persiste
quem segue o caminho andando..."
III
"Assim, pois, o Onipotente
a todos exemplifica
e mostra veementemente
mister se ter sempre em mente
que o espírito vive e fica..."
IV
"Não fosse assim, o que pensar
quando ele requer para si
tais criaturas que mesmo ao criar,
e esta, um futuro projetar
sem seus igauis esperarem, este o leva daqui..."
V
"Oh Ser Onipotente,
que a todos nós domina
alivia o fardo ardente
que de forma assim pungente
às vezes nos desanima..."
VI
"E, ao levares um valor
que até nos causa revolta
nos dirime a imensa dor
pela incompreensão do teu amor,
nos ampara e conforta...”
VII
“A falta de compreensão
que a todos nós assedia
nos faz blasfemar em oração
renegar, reclamar de montão
esquecendo  o quanto nos beneficias...”
VIII
“Por isso, então, pai amado
pedimos por nosso amigo,
que agora do outro lado
despertará novos sentidos
que passe a ser um iluminado
ainda que a contra gosto tenha ido!!!”

“Assim Seja...”